domingo, 23 de junho de 2013

SEXO DO MÉDIUM E IDADE E OS GUIAS

   Aqui um exemplo de médium homem trabalhando com uma entidade Preta Velha,

                               

médium incorporado com preta velha Vovó Nhá Maria.
O trabalho mediúnico nesse caso, em nada interfere na orientação sexual da pessoa, haja vista,a maioria dos médiuns umbandistas são mulheres heterossexuais e elas incorporam guias masculinos( e isso não ¨modificou¨ seus comportamentos sexuais).
  O mantenedor desse blog(linhadooriente) tem como guia de frente uma preta velha.(apesar de não ser mediunidade de incorporação)
  Um outro fator que muita gente leiga pensa, é que pretos velhos e caboclos somente são incorporados por médiuns veteranos, maduros, com uma certa idade.
  Mas é muito comum ,e muito bom do ponto de vista de educação mediúnica que o médium, devidamente orientado e doutrinado, já trabalhe com preto velho desde jovem.

                                                    
medium adolescente incorporada com preta velha.


Existe preconceito e receio dentro da própria Umbanda sobre esses temas.

FONTE DAS FOTOS; www.casadepaitome.blogspot.com.br
   se as pessoas mostradas nas fotos não quiserem ser expostas aqui,mandem uma mensagem que as fotos serão devidamente retiradas.As coloquei aqui como informação ilustrativa.
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Muitos afirmam que se um médium homem trabalhar com uma entidade feminina isso pode levá-lo ao homossexualismo. Desta forma, alguns dirigentes de terreiros proíbem que os médiuns homens de suas casas trabalhem com entidades femininas tais como caboclas, baianas, pombas-gira.
Vamos analisar a questão partindo de linhas de pensamento racional :
1 - Se a caridade deve ser praticada e estendida a todo e qualquer espírito (carnado ou não), não se devem haver critérios limitantes de escolha e não tolher livre-arbítros.
2 - Por que uma médium pode incorporar um espírito masculino e não há limitação nisso ? Qual é a explicação lógica e racional para isso, já que se no caso contrário poderia haver uma potencialidade homossexual no médium homem? Há também homossexualismo feminino e isso não ocorre com uma médium que trabalhe com espíritos masculinos?
3 – Guias femininos existem tanto quanto os masculinos, assim como há tantos médiuns femininos quanto masculinos. Tais guias urgem trabalhar pela melhoria da comunidade que são-lhes responsáveis. Os guias já ultrapassaram limitações da materialidade, já limaram as arestas de seus comportamentos, já apuraram suas características de personalidade ao menos mais que nós ainda seres em processo de reencarne.
Seriam eles, esses luminosos guias, capazes de induzir algum médium, sob sua responsabilidade, a cometerem erros ou praticarem distorções em suas personalidades, desviando-se daquilo que foi planejado ?
Seriam esses guias tão preconceituosos quanto ao homossexualismo ao ponto de eles proibirem seus médiuns de serem homossexuais ?
Algum guia espiritual de fato incorporado já proibiu que médiuns homens incorporassem guias femininos ? Pensem...

4 – Um médium, seja homem ou mulher, tem seus corpos físico e espiritual capacitados para a manifestação mediúnica, seja em qual modalidade for necessária. Essa capacitação não está ligada aos pólos masculino ou feminino, mas sim aos chacras e plexos que farão as ligações energéticas entre médium e guia.
6 - Um guia tem seu grupo de médiuns para ajudar, para trabalhar com eles, em que ele é responsável e isso independe se os médiuns tem ou não o mesmo pólo masculino ou feminino que o guia.
7 - Os guias respeitam muito os corpos dos médiuns nos quais eles se utilizarão para se manifestar, entendem os aspectos físicos e suas limitações. Um guia só iria utilizar-se de um médium se este concedesse por livre arbítrio tal “empréstimo”, assim, não haveria obrigatoriedade neste intercâmbio espiritual.
8 - O fenômeno da incorporação traz ao corpo físico do médium, os trejeitos do guia, a forma com que o guia se manifesta, seu linguajar, sua capacidade de comunicação e toda a gama do modo de ser e agir do guia. Poderia aí, estar a causa de tanta preocupação de um médium masculino passar a ter os trejeitos de uma mulher quando um guia feminino o incorporasse. Entretanto a que se relevar que :
- os trejeitos são do guia e não do médium;
- após a desincorporação, o médium reassume seu corpo e suas faculdades voltam a se manifestar na íntegra sobre o seu corpo físico;
- nenhum guia iria expor ao ridículo médiuns pelos quais tem a responsabilidade de preservar;
- preocupados com a preservação de seus médiuns, os guias não iriam deixar que qualquer resquício energético nocivo ficasse sobre seus médiuns;
- guias como as crianças, também não tornam médiuns adultos, temporariamente, com trejeitos infantis ?
9 – As manifestações mediúnicas envolvendo médiuns masculinos e guias femininos não são tão raras como se pensa. Esses fenômenos apenas não são tratados com a devida naturalidade e respeito, onde é preferível que sejam evitados para não constranger aos preconceituosos.
Para concluir, após esses parcos argumentos, é preciso que haja a consciência de que a Umbanda é uma manifestação religiosa que liberta-nos de nossos equívocos através das demonstrações simples, descomplicadas e diretas da prática da caridade.
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